quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E o tempo fechou-se por trás do marujo. Os sinos tocavam em aleluias as vozes de todas as baleias mortas. As ondas, marés brasileiras, enxaguavam os corações nativos. E o Deus dos índios dalí, mandou flechas de risos, pro povo da tribo florir os carnavais de sombranzinhas. As meninas de vestidos de mármore acenavam os lenços com um branco dos panos de uma virgem. Os meninos que avistavam tudo ali corriam com pipas de fraldas. Os homens que adormeciam, sonhavam atordoados pesadelos de dar medo a bicho feroz. E as mulheres, feitas de rubros cachos de acerola, entoavam os uni sons dos apitos furtuosos.


- 16/set/2011, JC -

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