quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não vou mais ler o que a Lua deixa no espelho do rio.
Dói toda vez que paro o barco para colher as folhas que o curso deixa preso nas raízes que vão beber lá.

E por mais que a canoa deslize sobre a lâmina tranqüila da tardinha, o vento por sobre as águas me dá frio.
Eu não consigo mais catar estas folhas que tendem a enganchar nas raízes, pois não sei se delas, um dia, farei uma árvore.



- 10/set/2011, JC -

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