Um olho cheio de pernas para compensar os passos trôpegos. O outro, de pontos costurados por tudo que viu. Ambos vêm carregando um corpo mediano pelas ruas desníveis com o cuidado de quem leva um andor. Cabeça, tronco e membros, consagrados pelo cânone das eras, vem rápido, mordendo o canto dos lábios e percutindo um som tirado dos atritos dos dedos das mãos, uns nos outros, contemplativo, até chegar ao seu desígnio.
- Pai!
Parabéns brother, cada texto que leio teu me inspira cada vez mais.
ResponderExcluirObrigado.