Questionaram-me quando pronunciei a palavra “parteleira”. Perguntaram-me do que se tratava. Respondi ser um lugar onde guardo livros, discos, poemas de guardanapo e mais um monte de utensílios que vão ficando inúteis, tudo na sua parte. Corrigiram-me: É prateleira. – Mas prateleiras não são estruturas para guardar pratos e seus afins? – Retruquei. Insistiram: Está palavra não existe. Por minha vez, teimei: Agora existe!
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