E se fosse agora?
Meu pulso disparasse um último impulso pra palma de minha mão e a fecha-se, deixando-a do tamanho do coração?
E se fosse?
Minha respiração quente, com o vento noturno, criasse um rodopio que os meus olhos vesgos vissem pelos da Esfinge?
E Se?
Minha mãe acordasse com as unhas cravadas nos braços protetores de meu pai, dum sonho agoniado onde sapatinhos levam seu dono numa fuga de seus medos por calçamentos escuros e lisos?
E?
Meu sobejo, de hálito vivo, fosse o último beijo em quem me odiou?
- 09/dez/2011, 02:45, JC -
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