Finos Negros I
Finos negros,
plataformas vivas, onde neófitos Demônios dançam
envoltos de translúcidos azuis e vermelhos,
encurralam meus brancos calmos
e acasalam nus sonhos.
Saltam de bote e abotoam meus olhos.
Deixam-me de papo com o ar,
até que treeennn
a campainha do ambulante vendedor de realidade passe:
- Pendura pra mim mais um vale? – Digo!
- Nada de vale. – Diz, pendendo de um lado para o outro um sexto acima de meio.
Vão apodrecer numa vala.
Vou, numa sala.
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