Questionaram-me quando pronunciei a palavra “parteleira”. Perguntaram-me do que se tratava. Respondi ser um lugar onde guardo livros, discos, poemas de guardanapo e mais um monte de utensílios que vão ficando inúteis, tudo na sua parte. Corrigiram-me: É prateleira. – Mas prateleiras não são estruturas para guardar pratos e seus afins? – Retruquei. Insistiram: Está palavra não existe. Por minha vez, teimei: Agora existe!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Guardanapos
Quem, alguma vez, escreveu que a Lua tem em seu beijo o frio da noite, só a teve de longe, da rua. Eu fui mais alto, e senti o suor de sua mão. A Lua beija como solstício de verão.
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